Mídia repercute vitória de Verstappen: "F1 é a Fórmula Verstappen"

BBC

"Max Verstappen, da Red Bull, enviou uma mensagem assustadora aos seus rivais da Fórmula 1 com uma vitória esmagadora no Grande Prêmio do Bahrein, que abriu a temporada", diz a BBC. "Ele superou a controvérsia em torno do diretor de sua equipe , Christian Horner, para dominar após um breve desafio na largada de Charles Leclerc, da Ferrari. Verstappen, por sua vez, admitiu, depois de conquistar a pole, que Horner estava 'obviamente um pouco distraído', mas disse que a polêmica 'não era assunto nosso' e que ele estava 'concentrado no desempenho'. E que desempenho foi esse".

"Verstappen se distanciou de seus perseguidores a uma média de cerca de 0,8 segundo por volta para assumir o controle total da corrida a caminho de sua 55ª vitória em um grande prêmio. A corrida estava toda atrás dele, já que Leclerc teve dificuldades nas primeiras voltas, travando os freios dianteiros com frequência e sofrendo pressão por trás. Sainz manteve Pérez honesto, mas o mexicano conseguiu se defender do espanhol para garantir o segundo lugar e um início de temporada perfeito para os campeões mundiais".

Corriere della Sera

A mídia italiana costuma se referir a Verstappen como sendo uma força estranha e, mais uma vez, esse é o caso. "Para variar, nada mudou: A F1 ainda é e mais do que nunca a Fórmula Verstappen. Max lembra os alienígenas do romance 'The Alien Years', de Robert Silverberg: em um mundo distópico e subjugado, eles fazem o que querem. E toda vez que os humanos tentam se rebelar, eles causam um blecaute global de duas semanas e tudo volta ao seu controle. Verstappen fez exatamente isso", escreve o Corriere della Sera.

L'Equipe

Há uma sensação de desespero no L'Equipe da França. Elogia-se a combinação sobrenatural de Verstappen e Red Bull, mas teme-se que toda a temporada da F1 se pareça com o GP do Bahrein, no qual o holandês ainda estava mais de 20 segundos à frente até mesmo do companheiro de equipe Sergio Pérez.

"Este é um casamento maravilhoso. Ele foi feito para durar. Por que separar esse casal, que se encontrou tão rapidamente e que não quer nada mais do que esse momento, que eles esperam que dure para sempre? Eles, não nós. Porque a união entre Max Verstappen e a Red Bull é uma agonia, um pesadelo até, para os fãs de emoção e mudança", escreve o jornal francês.

Marca

O jornal Marca elogiou a vitória dominante de Verstappen, mas também elogiou o "solto" Sainz. "Max Verstappen conquistou a vitória no Grande Prêmio do Bahrein de 2024. É a 55ª de sua carreira de piloto e a primeira de muitas neste ano. Mas a estrela do dia foi, sem dúvida, Carlos Sainz. O espanhol não teve uma largada brilhante, mas depois se recuperou para embarcar em uma subida brutal, completamente solta, na qual ultrapassou Leclerc duas vezes na pista - a primeira foi bestial - e George Russell, permitindo que ele conquistasse um pódio que parecerá uma vitória pessoal para ele", diz o jornal espanhol.

The Guardian

"O ritmo de corrida que os adversários da Red Bull temiam, e de fato previam, que o carro teria, acabou se tornando real demais. Assim como na temporada passada, o carro não está em seu auge absoluto em uma única volta, mas em ritmo de corrida ele está claramente em uma classe diferente da concorrência, pelo menos nas mãos de Verstappen", escreve o The Guardian.

"Além disso, eles demonstraram isso em uma pista que não é historicamente adequada para a Red Bull, onde venceram apenas uma vez na última década, no ano passado, quando deram o devido aviso de que tinham uma pilotagem formidável. Esse desempenho emitiu uma advertência semelhante", disse o jornal britânico.